quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Caso "Wal do Açai", do Dep. Jair Bolsonaro

Pior que não saber e achar que sabe.
Como bem se descreve no livro "Assassinatos de Reputações - Um Crime de Estado" (Tuma, Romeu. Ed. Saraiva), uma das formas de se tentar assassinar uma reputação é "denunciar" para a opinião pública fato que não é crime e, em muitos casos, é de direito do "denunciado" (ainda que não pareça).
E é simples: Você denuncia como crime o que de fato é um direito e pronto! A semente do mal está lançada, com altas chances de germinar, pois as pessoas menos atentas (por antipatia, preconceito, pré conceitos, paixão, ódio, cisma ou sabe-se lá o quê) ignoram tudo mais e "compram" a idéia. E o que é pior, a disseminam.
Exatamente como aconteceu com o caso "Wal do Açaí".
O pregador de ódio diz: "Ela deveria estar em Brasília, fazendo expediente no Congresso"!
Não, não deveria!
É direito dos parlamentares terem assessores em suas bases. Super comum e perfeitamente lícito.
Tenho um amigo em Assis Chateaubriand que foi um assessor de um deputado do MDB, nas mesmas condições que a tal "Wal do Açaí", assessora do Deputado Jair Bolsonaro... (Infelizmente ele perdeu o emprego porque o deputado morreu). Tinha a carteira assinada, nunca morou (nem precisava morar) em Brasília e trabalhava mesmo (e duro) para o tal deputado. E fora dos prédios do congresso, claro! Pois ele era quem organizava o comitê local e atendia a base eleitoral do parlamentar, promovia visitas e tudo mais o que é inerente à sua função).
Quando as pessoas não tem onde se pegar para sujar a reputação de alguém, inventam coisas como essa estória da tal "Wal".
Tática suja inaugurada por Roberto Requião com o infame caso "Ferreirinha" (quem é do Paraná sabe que essa mentira lhe rendeu injustamente o cargo de governador), a qual foi aperfeiçoada com o lulopetismo.
Portanto, caros amigos (ou não): Pensar que sabe é pior que não saber.
Não opine sobre o que não conhece ou não acredite assim, de primeira, em tudo o que "denunciam". Mas principalmente não passe adiante seu "acho que...", pois o que você "acha" pode nunca ser encontrado, porque mentiram para você.
E por favor, leia o texto antes de criticá-lo.

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