Ontem eu estava vendo umas matérias a respeito de como a possibilidade da pré-candidatura do hoje deputado federal Jair Messias Bolsonaro tem incomodado toda a esquerda e uma boa parte do centrão.
Ocorre que, em um desses comentários, o autor revela seu esquerdismo incrustado ao proferir duas palavras chaves e reveladoras de vermelhos: "fascistas" e "reacionários".
Dentre outras, essas palavras entregam mais que machão que dá gritinho quando vê uma barata.
E eu não resisti, claro, e mandei o seguinte:
"'... jovens reacionários com tendências fascistas.'
Duas palavras chaves e sexagenárias, dos anos 1950, de Nikita Sergeievich Kruschev (Никита Сергеевич Хрущёв), cuja filosofia e ideologia deveriam estar enterradas desde a queda do Muro da Vergonha em 1989 e que revelam o quão "papagaio" é o autor desse texto: "reacionários" e "fascistas".
Ambas são usadas como xingamentos por ignorantes (que, como papagaios, repetem mantras desde aqueles anos, nunca se atualizando), sem ao menos se aprofundar para saber o que vem a ser uma e outra coisa.
A primeira, "reacionário", uma forma de tornar pejorativa a resistência liberal à Ditadura do Proletariado, tão sonhada pelos socialistas. Entre eles é um xingamento inominável, mas para seus "ex adversus" é praticamente um elogio, considerando que tal adjetivação deriva do verbo reagir. Assim, para quem não mais acredita (ou nunca acreditou) nos estelionatos ideológicos de Marx (e todos os seus variantes, inclusive a Social-Democracia e o Nacional-Socialismo e o próprio Fascismo), é até mesmo um elogio, vez que ser reacionário significa a qualidade de reagir à toda a ideologia esquerdista, cediçamente inepta à luz da experiência vinda a lume, desde o fracasso da revolução de outubro de 1917 na Rússia, que se autodestruiu em 1989 após a гла́сность e a перестройка, até a última tentativa desastrosa na Venezuela.
A segunda, "fascista", hoje em dia usada para designar absolutamente TUDO o que venha a colidir com os ideais socialistas e lulopetistas, esquecendo-se que o fascismo, na verdade, é obra de um ex-jornalista socialista-marxista que se tornou cabo atirador na Primeira Guerra Mundial e após o conflito resolveu escrever sua própria adaptação das teorias originais do mestre do engodo alemão (Karl Marx), rechaçando-o, batizando essa sua nova doutrina de "fascismo" (e que foi uma mistura das teorias originais com ideais da Roma imperial antiga e uma boa pitada de sandices). Seu nome, Benito Mussolini, "Il Duce".
O verdadeiro e original motivo pelo qual os socialistas puros odeiam os socialistas do fascismo é esse: a rejeição do mestre original e todas as variações irmãs e as hostilidades mútuas.
Sequer sabem (e nem tem interesse em saber) que suas raizes são comuns (e podres).
Mas por sua natureza, desde os comunistas totalitários até os socialistas fabianos são hostis ao fascismo, porque o inverso é verdadeiro e, pela ignorância e lógica torta daqueles, quem não é marxista é taxado de fascista.
Note-se que usam desse termo como insulto inclusive entre eles: Os marxistas chineses usaram o termo para ultrajar a União Soviética durante a ruptura sino-soviética e, também, os soviéticos usaram o termo para identificar os marxistas chineses.
Como dizem os cearenses, um verdadeiro cu-de-boi.
Assim, xingar liberais capitalistas de "fascistas" só revela uma coisa: total ignorância, fim de argumentação e ânimo em ofender, pois tal ato demonstra insofismavelmente que quem assim age desconhece o que vem a ser fascismo e, via de conseqüência, é um ignorante.
É esquerdista e quer agir como um asno? Basta chamar o pessoal da direita dessas duas palavras adjetivadas e pronto. Parabéns, você conseguiu seu intento."
É isso. ;-)
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