quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ditado árabe estendido.

Hoje me lembrei de um ditado árabe, o qual dizem ter mais de dois mil anos:

"- Quem sabe e sabe que sabe é um sábio e deve ser seguido;
- Quem sabe e não sabe que sabe é um sonhador e deve ser acordado;
- Quem não sabe e sabe que não sabe é um ignorante e deve ser ensinado;
- Quem não sabe e não sabe que não sabe, é um tolo e deve ser evitado."

Logo depois li um comentário com uma frase de Bertold Brecht:
Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso!

Logo em seguida vi um comentário de um militonto qualquer e imaginei uma frase em adendo ao ditado árabe:

"- Quem sabe, omite ou distorce a verdade que sabe, é um petralha e deveria estar preso."

Socialismo, comunismo e progressismo.

Diante de alguns retumbantes fracassos no decorrer da história, infelizmente com custo pago com almas humanas, fez com que os marxistas desiludidos, de forma quase que invariável, em promover adaptações e "gambiarras" na teoria rejeitada pelo seu próprio criador mor, Karl Marx, o qual, após contatar com marxistas franceses no final da sua vida afirmou: "Se algo é certo, é que eu próprio não sou um marxista" (Getty, Rittersporn, Zemskov. "Victims of the Soviet Penal System in the Pre-war Years"). Esse "arrependimento" lembra muito ao arrependimento de outro alemão, Hans Kelsen e a sua "Teoria Pura do Direito" (porcaria usada pelo "reich" de Hitler).

Para se chegar ao comunismo utópico seriam, "grosso modo", necessários dois estágios ou fases, segundo a definição do próprio Vladmir Lenin:

Fase socialista:  Conversão para o socialismo, através da luta de classes, em que o proletariado sobrepuja a burguesia e domina os meios de produção e a própria burguesia e implantando o Socialismo, no qual a sociedade controlaria a produção e a distribuição dos bens em sistema de igualdade e cooperação (como abelhas ou formigas).
Fase comunista: O processo socialista (fase anterior) culminaria no comunismo propriamente dito, no qual todos os trabalhadores seriam os proprietários de seu trabalho e dos bens de produção (mais que abelhas e formigas: abelhas e formigas com educação suíça), eliminando-se porém quaisquer traços de capitalismo.

Em outras palavras, o socialismo nada mais é do que a fase de transição entre o capitalismo e o comunismo. (e até agora não deu certo, forçando os teimosos apaixonados pela idéia original a tentar emendá-la remendá-la, revisá-la, recauchutá-la refutando sua eutanásia e persistindo em novos erros).

Pode-se afirmar, então, com segurança que: 
a) Até hoje nenhum país chegou a ser comunista;
b) Para ser "socialista" é essencial que o sujeito seja comunista, eis que esse é seu objetivo principal. Logo: todo socialista é comunista. 
Embora a sanidade de quem aceita o socialismo já seja questionável, o socialista que nega o comunismo denota: 
- ou ignorância; 
- ou insolúvel paradoxo sobre o quê ele quer da vida; 
- ou vergonha do adjetivo pejorativo (xingamento) "comunista!" que pega mal (melhor ser chamado de "progressista")...
- ou comodismo (Ah... só o socialismo está de bom tamanho... precisa de comunismo não...), que é ignorância por indolência (ou a constatação de que tudo isso é uma merda, mas é tarde e falta humildade ou disposição para voltar atrás... afinal não sou o primeiro e nem serei o único equivocado...);
- ou desilusão a exemplo dos Social-Democratas (que também acham que o "socialismo democrático" está de bom tamanho) e outras gambiarras filosóficas; 
- ou retardo mental. 

Da mesma forma que os socialistas que acreditam que as teorias de esquerda são compatíveis com a democracia denotam:
- Ignorância;
- ou Má-fé (dizem isso só para enganar os democratas);
- ou retardo mental.

Vale dizer que não existe molho de mostarda sem mostarda (a não ser que seja bem fajuto); ou que existe fogão a gás que funcione sem gás ou fogo frio.

Assim, caro leitor petista (e que não pertence à classe operária): atenção e cuidado quando da próxima vez afirmar "Eu não sou comunista": Sinto muito, mas mentiram para você. Sua decepção é compreensível e perfeitamente escusável, desde que se emende, pois ser petista de classe média tradicional, comerciante, agricultor, profissional liberal, agropecuarista e industrial (dentre outros), embora não tão evidente por depender de estudo, equivale a ser um negro ou um judeu nazistas: 
Autêntico gol contra! 

Quanto às formas de conversão:

A implantação da primeira fase, o socialismo (o qual se revelou inepto já na experiência soviética), mostrou-se muito mais problemática do que se supunha (claro, o homem não é formiga: tem sentimentos, ambições e adora ser livre e independente, tem opiniões geralmente divergentes e a classe operária não é a única - aliás a luta de classes, como manifestação da ambição, é a prova do que eu digo nestes parêntesis). Vale dizer que o paradigma acima invalida de morte toda a teoria comunista/socialista.

Existem duas categorias para se tentar introduzir o socialismo:

- A tradicional luta armada (ou revolução forçada), com as experiências efetivadas na URSS, Cuba, Coréia, Vietnam, Camboja e China) e tentativas como na Colômbia pelas FARC, Sendero Luminoso no Peru, e aqui no Brasil o MNR (Movimento Nacional Revolucionário), ALN (Ação Libertadora Nacional), MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), AP (Ação Popular), POLOP (Política Operária), VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) e dissidência (DVP que bem poderia ser "Devo, Você Paga", pois o Brizola torrou a grana que o Fidel lhe deu para fomentar esse grupo, comprando fazendas no Uruguai, hehehe), PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário), MOLIPO (Movimento de Libertação Popular), COLINA (Comando de Libertação Nacional), FALN (Forças Armadas de Libertação Nacional), POC (Partido Operário Comunista) além do próprio PCdoB e PCB (todos banidos), além de outros menos conhecidos ou importantes (como se vê, não faltou gente querendo o poder. O "partidão" e o Fidel gastaram uma nota preta com esses incompetentes).

- O Progressismo, bolado lá pelos anos 1930, tendo por expoente Antonio Gramsci - Uma mistura maldita de Marx com Machiavelli que, ao observar as táticas exitosas do Nacional-Socialismo alemão, o transpôs como método - que reputou muito mais eficiente que a luta armada para se implantar a fase transitória do socialismo. 
(Aliás, que pena que esse peste tenha morrido jovem, antes de se arrepender da merda que escreveu, como Marx e Kelsen).

A primeira forma tentada para se converter uma civilização ao socialismo foi (no início por falta de método alternativo) por meio de revolução forçada, ou luta armada, ou seja, parte do povo (o proletariado e alienados simpatizantes) pega em armas e toma o poder para si (para fazerem as merdas que fizeram na URSS, Coréia, etc).
Mas isso cria um problema sério, como previu Antônio Gramsci, eis que numa civilização, a classe operária é só mais uma de muitas classes necessárias a uma sociedade humana sadia. Assim, é evidente que as classes que se sentem injustiçadas ou preteridas tendem à rebeliões,  motins e ao êxodo, como se viu em toda experiência socialista fracassada, cujo fracasso ficou patente com aqueda do Muro da Vergonha, que separava Berlim e foi levantado para evitar justamente o êxodo dos descontentes, que até hoje acontece na ilha de Cuba, em que dissidentes tentam fugir de lá até mesmo a nado. Na Coréia de Kim Jong-un, verifica-se praticamente uma dinastia oriental, cujas fronteiras são praticamente intransponíveis aos pobres e alienados habitantes e que não se vislumbra a conversão para a fase final, pelo menos a curto prazo (mesmo com o nível de alienação a que vê daquele pobre povo).

Já a segunda forma, o progressismo, segue o pensamento de Antônio Gramsci, o qual evidentemente foi um atento observador do Nacional-Socialismo alemão e seu maior feito: a tomada do Reichstag por um partido obscuro, somente com publicidade (massiva e quase nunca verdadeira ou sempre maquiada) intrigas e  infiltração,  sem a necessidade de se pegar em armas, lançando mão da própria democracia para implodi-la.

Um momento histórico para esta segunda forma foi o da eleição de Salvador Allende, no Chile em 1970, que marcou a primeira eleição de um marxista, a qual não durou por motivos óbvios: não basta a eleição do líder, pois há também que haver simpatia e identidade de propósitos também por parte de parlamentares, militares e é claro do povo, o que era impossível na época, diante da política de J. Edgar Hoover, tido no mundo livre como uma espécie de herói intransigente anticomunista, com ações refletidas e conhecidas em todo o mundo.

Assim, mesmo que seja imprestável a experiência chilena de se eleger um marxista, por ter sido quase imediatamente removido, o fato do mesmo ter sido eleito mesmo com todo o repúdio anticomunista da época, foram a prova de que tal alternativa poderia significar o futuro.

Depois da derrota da primeira forma, tentada no Brasil nos anos 1960 e sufocada pelos militares (assim como no Chile nos anos 1970), os anistiados não desistiram da ideia de implantação do regime socialista no Brasil e a esquerda, com a ajuda da mídia, cujos jornalistas são 99% de esquerda) então se articulou para satanizar o chamado "direitismo" assim como é o "comunismo" ("Seu comunista!" ainda é xingamento horroroso na minha região, mais ou menos como "Excomungado". Há quem prefira ser chamado de bastardo ou corno)... Neste sentido, eu vi um jornalista (claramente esquerdista) no "Roda Viva" perguntando a um entrevistado se o mesmo não se chateava em ser chamado de "direitista" - exatamente usando a mesma conotação pejorativa que existe no interior, mas em relação ao "comunista".

E eles sabem disso. Assumir-se comunista (corolário lógico e obrigatório do socialista) é algo que, quando a circunstância não exija logo uma negativa direta, deve ser feito discretamente, usando de eufemismos e sinônimos: nunca "comunismo"! Raramente "socialismo" ("social" pode...). De outra forma, "Franksteins socialistas" como como o petismo nem teriam a chance inicial que tiveram, mantendo-se eternamente nanicos como o PSTU e os próprios PCB e PCdoB, que não crescem por serem escancaradamente "assumidos" no erro, nunca terão a confiança do povo.

O progressismo é (além de ser um eufemismo à palavras comunismo e socialismo) nada mais é, então, que a alternativa à luta armada objetivando a tomada gradual do poder pelo... socialismo!

Progressismo não é sinônimo de progresso. Pelo contrário, é o regresso, é o retrocesso. É a busca, (progressiva) através da própria democracia em alcançar o estado totalitário Socialista (como açodadamente revelou o caudilho Hugo Chavez). Exatamente o mesmíssimo socialismo que se implodiu no leste europeu e ásia por seus próprios deméritos, o mesmo socialismo que leva a morte e a miséria aos países asiáticos que tiveram o infortúnio de enveredar por essa forma mal concebida, pífia e sabidamente falida.

Assim, no que diz respeito ao Brasil, diante do fracasso da luta armada dos anos 1960 em tomar o poder e o natural repúdio do povo em geral ao comunismo, iniciou-se a experiência progressista brasileira, cujo representante máximo é o Partido dos Trabalhadores, discreta mas profundamente marxista leninista que, em coalizão com a esquerda em geral já obteve os seguintes êxitos:
- Maioria do congresso, que possibilitou o sufocamento da direita (mesmo em uma aliança instável com o PMDB);
- Hegemonia de esquerda na politica, onde a oposição também é esquerda (a Social Democracia), mas injusta e absurdamente taxada de ser de direita (desviando a atenção e desinformando o povo);
- Maioria no Supremo Tribunal, que em tese livraria seus líderes dos incontestáveis e inegáveis excessos, ou no mínimo abrandaria eventuais penas (tal qual a de Hitler em 1925, a qual possibilitou ao mesmo escrever "Mein Kampf");
- A degradação da qualidade acadêmica, com o fim de barreiras intelectuais de seleção, admissão e aprovação, abolindo-se, inclusive, a reprovação, formando-se assim um amontoado de analfabetos funcionais graduados, gratos ao partido, uma vez que provavelmente não teriam acesso à graduação nos moldes tradicionais.
- Subserviência do povo, o qual vota por conta de programas assistenciais de fome, não se importando se, na verdade, enquanto o escraviza com esmolas, transforma o país num novo Fransktein socialista, inclusive tirando finalmente desse mesmo povo o mesmo poder de decisão que permitiu sua desgraça.

Sim, estamos à beira do abismo.

O mesmo abismo e a mesma arapuca em que toda a União Soviética caiu em outubro de 1917 e só conseguiu se livrar em setembro de 1991 após um custo em vidas que faz de Hitler um reles trombadinha, um  amador. Isso fora o custo material e moral daqueles pobres países e seus pobres povos.

Sim, querem repetir essa merda aqui.
E você?
Apoiará isso?



Em outro momento falarei sobre a Social-Democracia, o Eco-socialismo e outros "Franksteins socialistas": outras experiências esquisitas da "Nova Esquerda".


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Textos que eu gostaria de ter escrito 001

Sobre a renúncia do Genoíno, escreveu o Reinaldo Azevedo:
"03/12/2013
 às 17:22

A trapaça histórica, conceitual e moral da carta-renúncia de Genoino

O deputado José Genoino enviou uma carta de renúncia. O tom é o de sempre: o do herói injustiçado. E continua a produzir mistificações sobre o passado e sobre o presente. Leiam o texto. Volto em seguida.
*
“Dirijo-me a Vossas Excelências após mais de 25 anos dedicados à Câmara dos Deputados, e com uma história de mais de 45 anos de luta em prol da defesa intransigente do Brasil, da democracia e do povo brasileiro, para comunicar uma breve pausa nessa luta, que representa o início de uma nova batalha dentre as tantas que assumi ao longo da vida.
Assim, e considerando o disposto no inciso II, do artigo 56 da Constituição Federal;
Considerando ainda, a transformação midiática em espetáculo de um processo de cassação;
Considerando, de outro modo, que não pratiquei nenhum crime, não dei azo a quaisquer condutas, em toda minha vida pública ou privada, que tivesse o condão de atentar contra a ética e o decoro parlamentar;
Considerando que sou inocente;
Considerando, também, que a razão de ser da minha vida é a luta por sonhos e causas ao longo dos últimos 45 anos, reitero que entre a humilhação e a ilegalidade prefiro o risco da luta; e
Considerando, por derradeiro, que sempre lutei por ideais e jamais acumulei patrimônio e riqueza.
Por tudo isso e ao tempo em que agradeço a confiança em mim depositada, ao longo de muitos anos pelo povo do Estado de São Paulo e pelo Brasil, RENUNCIO ao Mandato Parlamentar e encaminho a presente missiva através do deputado José Guimarães PT/CE e do Dr. Alberto Moreira Rodrigues, Advogado inscrito na OAB/DF nº 12.652
Atenciosamente
José Genoino Neto
Deputado Federal Licenciado
Dr. Alberto Moreira Rodrigues
OAB/DF nº 12.652″
Comento
Vamos pôr 0 devido pingo nos “is”. Começo pela questão propriamente jurídica. Existe uma diferença entre uma declaração subjetiva de inocência; a expressão, em suma, de uma consciência ou convicção individuais, e a inocência, digamos, jurídica. Não! Genoino foi condenado por corrupção ativa em última instância. Para o estado, ele não é inocente, mas culpado.
Sim, ele praticou crimes — aquilo que a ordem jurídica de um estado democrático e de direito define como tal. Genoino pode não gostar dessa ordem, isso é com ele, como não gostava daquela outra, sob o regime militar. Naquele caso, escolheu a pior maneira de enfrentá-la. Nesse caso, também. Sempre destacando que há, sim, diferenças entre ser marginal do poder na ditadura e ser marginal do poder na democracia.
Eis o ponto. Genoino fala dos seus 25 anos de vida parlamentar. Até o advento do mensalão, era, sim, considerado um dos príncipes do Congresso. Aliás, era mais fácil encontrar pessoas que o admiravam fora do PT do que  no petismo — onde era tachado, imaginem vocês, de “a direita do PT”.
Ocorre que Genoino diz ter dedicado 45 anos à luta democrática. Aí é preciso discordar, não? A menos que ele me prove que o PCdoB queria democracia e que a guerrilha do Araguaia era seu instrumento.
E este é não o equívoco, mas a trapaça histórica, conceitual e moral da narrativa inventada por Genoino e pelos petistas: democracia não é ditadura; assinar um empréstimo fraudulento não é como pegar no trabuco. São crimes diferentes. Nem aquele serviu para construir a ordem democrática — que foi obra da resistência pacífica — nem este outro serviu para consolidar o “poder do povo”. Guerrilha e fraude bancária eram só escolhas erradas de partidos que supõem, em tempos distintos e com equívocos distintos, que detêm a condução da história.
Por Reinaldo Azevedo"

O Reinaldo, como sempre, muito preciso...
Mas eu só fico aqui imaginando a raiva que os antigos comunas gramscianos tem do Gabeira e os comentários que devem tecer dele, tipo: "Diabos! Esse cara tinha que reconhecer de forma tão sincera que não queríamos democracia porcaria nenhuma!? E o pior é que ele tem autoridade para expor e queimar nosso filme. Grrrrrr".

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

"Ab Initio"


Este é o início de meu blog, que se destina a resistir a todas as doutrinas que digam respeito à esquerda, descendentes ou variantes do marxismo, as quais reputo de sordidez inominável, de insofismável maldade, retrógradas, totalitárias, cerceadoras do livre pensamento e arbítrio e fomentadoras das mais violentas injustiças e atrocidades cometidas pelo ser humano contra o ser humano desde o malsinado e maldito "Das Kommunistische Manifest" de 02/02/1848 e o próprio marxismo, que "autorizou" psicopatas dos quatro cantos do mundo ao genocídio de mais de cem milhões de pessoas, em tentativas socialistas falidas.

Este blog é um dos ecos desses cem milhões de vozes, que clamam ao mundo para que não mais se deixem seduzir pelo mal implícito nessas doutrinas, mas que mais uma vez tentam se implantar em terras brasileiras.

Em respeito a todas esses heróis anônimos, é nosso dever cívico não permitir que isso não venha a acontecer aqui, refutando toda a paixão, ilusão e empenho dos seduzidos brasileiros, mal-guiados a um caminho de perdição, destruição e morte a que ao seguir tais doutrinas nos levará.

Nossas crenças: 1) no livre arbítrio do ser humano; 2) na liberdade do ser humano para ser o que bem entender e ir para onde quiser e puder; 3) Na livre iniciativa; 4) No capital privado; 5) Na propriedade e iniciativa privada; 6) No livre comércio; 7) Na defesa pessoal da vida e propriedade independente ou de forma subsidiária ao estado; 8) Na limitação do estado à defesa do território e soberania nacionais, proteção da propriedade privada, manutenção da Justiça e sistema prisionais e correcionais; 9) Na liberdade de expressão e opinião; 10) Na Democracia não auto-destrutiva (aquela que escolhe seu fim); 11) Na observância dos Deveres tanto quanto da reivindicação de Direitos; 11) No Estado mínimo; 13) Nas defesa de nossas fronteiras; 14) Na robustez das Forças Armadas, como garantia da soberania do país e da ordem interna, mas sempre submisso à vontade do povo.

"Ab Initio"

O argumento inicial de que o comunismo ou o socialismo, ou o progressismo (ou qualquer outro eufemismo que represente, descenda ou se assemelhe às idéias equivocadas de Karl Marx) é o melhor para o ser humano é uma premissa falsa, por um simples motivo: O HOMEM NÃO É FORMIGA.
É um animal social? SIM, MAS NÃO É ABELHA. Vale dizer que qualquer ser humano tem AMBIÇÃO e a AMBIÇÃO anula de modo irremediável a teoria marxista, a qual não deixa de ser linda e sedutora para quem está pré-disposto a apaixonar-se, sem uma análise mais profunda de suas implicações, escusáveis nos primeiros tempos em que não se havia pelo menos a tentativa de realização, ou pelo menos tanta informação como hoje, com o advento da internet. Assim, a paixão daqueles jovens dos anos 50 e 60 deveu-se muito à ignorância, aliada a uma teoria sedutora e que estava sendo praticada no leste europeu.
Mas as experiências socialistas tem sistematicamente fracassado em todo o mundo. A União Soviética (extinta URSS) implodiu com sua "cortina de ferro"; O muro da vergonha caiu; A China adotou o capitalismo estatal; a Coréia do Norte se converteu em dinastia; O pobre miserável povo do Cambodja sofreu 2 milhões de execuções sob ordens de Pol Pot e, em Cuba, Castro executou toda a oposição aparente em seu famoso "paredón", bem assim Ho-Chi-Min no vietnã após a saída dos gringos.
O Saldo dos experimentos socialistas: Muito mais que cem milhões (100.000.000) de almas inocentes! 
Assim, depreende-se facilmente que a teoria comunista está fadada ao fracasso, eis que está viciado "ab initio", em seu cerne, fadando assim ao fracasso igualmente toda e qualquer tentativa de adaptação ou "gambiarra" filosófica, inclusive e principalmente o socialismo, apontado como meio para alcançar os objetivos comunistas puros.

E isso tudo foi previsto por seu próprio criador, Karl Marx, que afirmou: "Se algo é certo, é que eu próprio não sou um marxista", depois de contactar com marxistas franceses no final da sua vida (Getty, Rittersporn, Zemskov. "Victims of the Soviet Penal System in the Pre-war Years").

Aqueles jovens que pretendiam tomar o poder em 1962 para implantar aqui no Brasil uma revolução nos moldes de Cuba, não lograram êxito. Diante do iminente perigo disso acontecer, os militares tomaram o poder em março de 1964, impedindo-os de perpetrarem aqui os mesmos erros que já assolavam o leste europeu há mais de meio século.
Muitos desses jovens foram ao exílio e voltaram mais tarde, mais maduros, para integrar a política brasileira, pós anistia concedida em 1979.

Mesmo com o fracasso do socialismo no leste europeu nos anos seguintes, parte desses jovens continuou a acreditar cegamente nessas doutrinas e, com organização invejável e apoio financeiro da último interessado daquelas experiências: Fidel Castro.

As idéias desse ditador sanguinário (cujo país todos os dias tentam fugir milhares de pessoas, inclusive à nado) seduziram um analfabeto brasileiro: Luiz Inácio Lula da Silva, que moldou seu partido no princípio de forma aberta como de extrema esquerda, adaptando-se posteriormente a uma forma mais discreta, vendendo a imagem do "paz e amor".

Aqueles jovens brasileiros tortos, ditos "da geração 1968" estão impregnados no Partido dos Trabalhadores como cracas; Suas ideologias não se abalaram com a queda do Muro da Vergonha, nem com a implosão da URSS, eis que acreditam cegamente em seu inspirador maior, Fidel Castro.

Mas eles evoluiram... colocaram a luta armada em segundo plano e adotaram o Gramscismo como forma de chegar ao poder (Antonio Gramsci por sua vez inspirou-se nos êxitos e métodos nazistas nas suas teorias).

E aí estão!!! O PT Chegou lá!!! 

Somente recentemente o Brasil tem atinado a um fenômeno internacional chamado "Foro de São Paulo", que nasceu de um encontro de Lula, com aquele sujeito a quem sua admiração só se iguala à de Hugo Chavez, Fidel Castro. Fidel Castro mais uma vez seduziu, amealhando essas duas figuras para compor uma coalisão; um mini "Eixo do Mal":  São Paulo/Caracas/Havana.
Na Venezuela, por conta da fanfarronice do Chavez, que era um porra-louca, ele conseguiu mudar até o nome do país e anunciou abertamente que estava transformando aquele pobre país numa república socialista (e já vemos os sintomas do câncer socialismo... o desabastecimento daquele país, não obstante sua riqueza petrolífera, o povo não tem papel para limpar a bunda). Principalmente porque o sucessor do caudilho é um motorista de caminhão (tão culto quanto o Lula), mais porra-louca que o Chavez, eis que o "canonizou", decretando o dia de "San Chavez". Recentemente, em seu últimos ataque de sandice, decretou que o papel de um jornal de oposição seria usado como papel higiênico (em falta no país) e determinou o saque de uma loja de departamentos tipo Casas Bahia (o que está lhe rendendo o título de "El Loco del siglo");

O padrecito cobra essa porra-louquice no Brasil... Mas aqui a coisa ainda é diferente.

"Comunista" e "Excomungado" continuam sendo xingamentos e os esquerdistas tentam inventar cartilhas em que o capitalismo é ruim e o comunismo é o bem, doutrinando nossas crianças com a realidade invertida.

Muitos SE RECUSAM a acreditar na existência desse plano malévolo de transformar o Brasil numa república socialista, que está em curso e a todo vapor.

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